Razão auréa
A matemática responde pelo perfeccionismo das pinturas renascentista, pelas obras arquitetônicas da Antiguidade e até pelas conchas presentes nos seres marinhos. Há mais de 2.500 anos iniciou-se através da Razão Áurea, os estudos a respeito da harmonia simétrica em dividir um segmento em duas partes.
O Renascimento teria se inspirado no número “Phi” (letra grega: Φ), que na matemática pitagórica equivale à proporção de 1618:1. Esta visão matemática de proporção foi muito perseguida naquela época.
Desde os tempos da Grécia antiga, defendia-se que todo o mundo e cosmo era composto pelos quatro elementos da natureza: ar, água, terra e fogo, que seriam similares aos quatro sólidos geométricos perfeitos determinados pela sociedade pitagórica. Os quatro sólidos geométricos perfeitos eram: tetraedro, hexaedro, octaedro e icosaedro.
A razão áurea era relacionada à união das diagonais do pentágono, pertencente ao estudo da geometria do Pentagrama. O pentagrama, no decorrer da história da humanidade serviu de símbolo da religiosidade cristã e posteriormente para a cultura neopagã.
Amantes da cultura pagã, Michelangelo e Leonardo Da Vinci, utilizaram desta proporção em suas obras. Da Vinci dissecava cadáveres e media a proporção de seus corpos para identificar que o corpo humano é uma das únicas substâncias naturais que obedeciam a “Divina Proporção” – como pode ser visto em sua obra conhecida como O Homem Vitruviano.
Na sequência de fibonacci, a razão entre o maior e menor de dois números subsequentes tende a se aproximar da proporção áurea.
R=A Proporção Áurea ou Número de Ouro ou Número Áureo é uma constante real algébrica irracional. Número tal, que há muito tempo é empregado na arte. Também é chamada de: razão áurea, razão