Razão Áurea

A quintessência da estética.
Há um aspecto universal que possivelmente torna algumas situações atraentes de forma unânime, independente da cultura onde está inserida. Mas, antes de chegar lá, gostaria de trazer alguns contextos que, na minha visão, são relevantes e rodeiam este conceito de beleza universal para uma melhor compreensão.
Tenho pesquisado há algum tempo sobre os processos da natureza, seu comportamento e suas leis que norteiam nossa vida, desde a história e a composição do Universo até a sua influência nas atividades humanas.
É um assunto bastante complexo que envolve diversas disciplinas como a física, biologia e até a espiritualidade, o que dificulta a compreensão dos já incógnitos conceitos que envolvem a nossa existência.
Mas algumas coisas são mais perceptíveis sem precisar se tornar um especialista no assunto. Uma delas é o padrão da natureza em diversos aspectos.
O antagonismo, ou a relação do positivo e negativo, por exemplo, é um padrão evidente e notório. Tudo que é influenciado pela energia possui uma força contrária à sua direção. Como a gravidade que atrai e a matéria escura que supostamente provoca a expansão, como as estrelas que irradiam energia ao espaço sideral por bilhões de anos e o buraco negro, onde uma dissemina e o outro suga tudo o que se aproxima dele, como os conflitos do nosso dia-a-dia, como o quente e frio, o forte e o fraco, os que desejam evoluir e os que preferem que você não faça isso. Uma eterna dualidade, onde o “bem” e o “mal” são igualmente necessários para se gerar equilíbrio.
O Universo, segundo a comunidade científica, está em expansão desde o suposto “Big Bang”, que deu origem a tudo. Este é um outro padrão comum a todas as coisas: o movimento e a expansão.
São 13,5 bilhões de anos em crescimento constante, como ocorre em nosso cotidiano. Os propósitos de nossa vida se resumem a expandir conhecimento, territórios, pensamentos e idéias inovadoras. Nosso próprio corpo se transforma neste sentido,