Raymond aron
Biografia
Raymond Aron nasceu na França em 1905, filho de um jurista judeu, iniciou sua carreira dando aula na Universidade de Toulouse, até que houve o surgimento e então o ápice da Segunda Guerra Mundial, quando fora indicado à carreira militar pelas forças aéreas francesas. Porém, com a queda do país diante a batalha, Aron se instalou em Londres voltou-se ao jornalismo, se tornando responsável pela edição de um jornal nacional francês. De volta a seu país de origem, a França, Raymond Aron partiu para a carreira acadêmica, se tornando professor da Universidade Sorbonne.
A relação de Aron com o Movimento Estudantil na França em 1968 foi de reprovação: o professor criticou e foi contra ao extremo aos revolucionários da época, uma vez que esses, para o professor e jornalista, ao criarem o movimento, criticavam a posição da burguesia e defendiam o uso de drogas e a homossexualidade.
Desde 1947, Aron fora um jornalista de um jornal chamado Le Figaro, e assim o foi por 30 anos, até que em 77 resolveu tomar outro rumo em sua carreira e trabalhar como colunista politico em outra empresa informativa: L’Express.
Durante essa época, juntamente com sua carreira jornalística, Aron lecionou no Collége de France (Colégio da França).
Sustentava um humanismo frequentemente confrontado com o existencialismo marxista. Fora consagrado, e teve a honra e a admiração de quem acompanhava suas obras no meio social. Entre os seus trabalhos mais influentes estão L'Opium des intellectuels ("O ópio dos intelectuais"), de 1955, que criticava o esquerdismo, argumentando ser esse estilo politico um estilo fraco, e as tendências totalitárias dos regimes marxistas.
Nessa mesma obra, atacou Marx, e defendeu o neocapitalismo americano em diversas outras. O neocapitalismo americano pode ser compreendido como um novo capitalismo, reajustado especificamente para que evitar problemas e excessos presentes no original e regulado de acordo com o que fora necessário no