sociedade industrial raymond aron
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Resenha de "Paz e Guerra: Uma teoria das relações internacionais, de Raymond Aron" por: Marina Magalhães B. L. da Silva
Raymond Aron nasceu em Paris no ano de 1905, concluiu seu doutoramento em 1930 em filosofia na École Normale Supérieure e foi professor de filosofia na Alemanha durante a República de Weimar. Em 1939, com início da Segunda Guerra Mundial, deixou o ensino de filosofia na Universidade de Toulouse e ingressou na força aérea. Em 1940, partiu para Londres após a tomada da França, tendo-se juntado às Forças Livres francesas. Regressou a Paris após o fim da guerra e passou a ensinar sociologia na École Nationale d'Administration. Ensinou também na Sorbonne entre as décadas de 50 e 60, e no Collège de France a partir de 1970.1
Aron é celebrado como grande teórico do pensamento liberal contemporâneo, tedo construído grande obra dedicada ao pensamento sociológico.
Paix et guerre entre les nations foi publicado em 1962, em Paris, e é dividido em quatro partes: Teoria, Sociologia, História e Praxeologia. A primeira parte traz a concepção teórica de Aron sobre as relações internacionais, indicando a crença na presença constante da guerra e sua relação com a diplomacia através da etratégia. Ao abordar a sociologia, o autor aponta os caracteres determinantes para a contrução das relações entre os Estados, abordando desde elemento humano até os recursos naturais pertencentes a cada país. Já a terceira parte do livro aborda historicamente o relacionamento interestatal, trazendo os aspectos de certa forma causais que embasam o pensamento de Raymond Aron. Por fim, em “Praxeologia”, como já indica o título, o teórico parte da análise da ação dos homens a fim de constituir uma base comportamental sólida que argumente de forma favorável em relação a sua concepção relativa à política internacional.
A racionalidade de Aron está conectada à diplomacia. Sua teoria é contruída sobre a conexão