Ramalho Ortigão
Este trabalho foi realizado no âmbito da cadeira de Teorias da Arte Portuguesa com o objectivo de aprofundar o meu conhecimento e, neste caso especificar um determinado tema e expô-lo de forma a transmitir aquilo que foi adquirido. Assim, dentro do temas propostos, a Arte Portuguesa no Séc. XIX, mais especificamente, Ramalho Ortigão, foi o tema por mim seleccionado.
Na segunda metade do sec.XIX Portugal atravessa um período de estabilidade, Portugal vive novas perturbações marcadas pela ditadura de João Franco, pela contestação da república, pelo regicídio, pela implantação da república, pela intervenção na 1ª Guerra Mundial e pela instauração do estado novo, tudo isto causou alterações na vida dos portugueses. As artes foram as mais prejudicadas.
• Desfasamento cronológico entre os movimentos artísticos europeus e o conhecimento dos artistas portugueses.
• As obras produzidas estavam ligadas as mentalidades da altura, os compradores tinham pouco conhecimento da arte.
• Pouca projecção dos seus artistas.
• Ensino submetido à tradição.
Apesar da permanência no naturalismo houve alguma contestação no campo da literatura (Eça de Queirós, António Nobre, Florbela Espanca, Mário de Sá Carneiro e Fernando Pessoa, Ramalho Ortigão) e no campo musical (Viana da Mota, Alfredo Keil, Luis de Freitas Branco e Fernando Lopes Graça) no campo das artes também há artistas que sobressaem (nas artes plásticas, Malhoa, Pousão, António Carneiro, Amadeu da Souza-Cardoso, Almada Negreiros e Eduardo Viana; na arquitectura Ventura Terra, Adães Bermudes e Marques da Silva).
"A arte é a eterna desinfectante de toda a podridão em que toca."1
Biografia
José Duarte Ramalho Ortigão nasceu no Porto, na Casa de Germalde, freguesia de Santo Ildefonso. Era o mais velho de nove irmãos, filhos do primeiro-tenente de artilharia Joaquim da Costa Ramalho Ortigão e de D. Antónia Alves Duarte Silva Ramalho Ortigão.
Já jovem, chegou a frequentar o curso