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José Maria de Eça de Queiroz nasceu em 25 de novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da cidade; foi batizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho de José Maria Teixeira de Queiroz, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1826.
Em 1855, entrou como aluno interno no Colégio da Lapa, no Porto, cujo diretor era pai de Ramalho Ortigão e, simultaneamente, seu professor de francês.
Em 1861, Eça de Queiroz matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Em Coimbra, Eça foi amigo de Antero de Quental. Os seus primeiros trabalhos, publicados avulso na revista "Gazeta de Portugal", foram depois coligidos em livro, publicado postumamente com o título Prosas Bárbaras.
Em 1866, Eça de Queiroz terminou a Licenciatura em Direito na Universidade de Coimbra e passou a viver em Lisboa, exercendo a advocacia e o jornalismo. Foi diretor do periódico O Distrito de Évora e colaborou em publicações periódicas como a Feira da Ladra (1929-1943), A imprensa (1885-1891) e Ribaltas e Gambiarras (1881). Porém, continuaria a colaborar esporadicamente em jornais e revistas ocasionalmente durante toda a vida. Mais tarde fundaria a Revista de Portugal.
Em 1869, Visita o Oriente com o objetivo de assistir à inauguração do Canal do Suez, registando as suas impressões de viagem influenciado, aliás, por outros escritores que cultivavam esse género literário. Estas notas de viagem foram posteriormente publicadas no "Egito".
Em 1870, Este ano revela-se proveitoso para o escritor. Publica em folhetins no jornal Diário de Notícias, em colaboração com Ramalho Ortigão, o "Mistério da Estrada de Sintra", lançando igualmente de parceria com o mesmo autor "As Farpas". Profissionalmente, é nomeado Administrador do Distrito de Leiria. Presta provas para cônsul de 1ª classe, ficando em primeiro lugar.
Em 1871 participa nas Conferências do Casino, apresentando um