Eça de queiros
1845 Nasce José Maria de Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim. Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz e D. Carolina Augusta Pereira de Eça, é registado como filho de mãe incógnita. Baptizado em Vila do Conde, viverá até 1855 em Verdemilho, em casa dos avós paternos, apesar de o casamento dos seus pais se ter realizado quatro anos depois do seu nascimento.
1855 É matriculado no Colégio da Lapa, na cidade do Porto, dirigido pelo pai de Ramalho Ortigão. Aí fará a escolaridade obrigatória até ao seu ingresso na Universidade.
1861 Matricula-se no primeiro ano da Faculdade de Direito de Coimbra, onde conheceu Teófilo Braga e Antero de Quental, entre outros.
1866 Envia ao Teatro D. Maria I a tradução de uma peça de José Bouchardy, intitulada Filidor.- Forma-se em Direito e instala-se em Lisboa, em casa dos pais, no Rossio, 26, 4º andar, inscrevendo-se como advogado no Supremo Tribunal de Justiça.
Inicia a publicação de folhetins no jornal Gazeta de Portugal num total de dez artigos que serão reunidos no volume Prosas Bárbaras em 1909.
Conhece Jaime Batalha Reis na Redacção da Gazeta de Portugal.
Parte para Évora no final do ano, onde irá fundar e dirigir o jornal da oposição Distrito de Évora.
1867 Inicia a sua actividade como advogado.
Em Julho deixa a direcção do Distrito de Évora, regressa a Lisboa e retoma a sua colaboração na Gazeta de Portugal de Outubro a Dezembro.
No final do ano forma-se o «Cenáculo», contando-se Eça de Queiroz entre os primeiros membros; do «Cenáculo» farão parte Antero de Quental, Salomão Saragga, Jaime Batalha Reis, Augusto Fuschini, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, José Fontana, entre outros.
1869 São publicados no jornal Revolução de Setembro os primeiros versos de Carlos Fradique Mendes, "poeta satânico", criação conjunta de Eça, Antero e Batalha Reis,.
Viagem pela Palestina, Síria e Egipto, onde assiste à inauguração do Canal de Suez em companhia de Luís de Castro, conde de