Ralf

Tipo de obra: Livro
Ano de publicação: 1992
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 263-386
Título: Arte Moderna
Autor: Giulio Carlo Argan

Resumo:
Em seu livro, Argan nos propõe uma análise sobre a arte. Ele nos mostra que é impossível conseguir compreender a arte se não a estudarmos. O autor aponta aspectos do movimento iluminista, situa a Revolução Francesa como base e diz que a razão torna-se parâmetro para a arte, assim como um ideal de belo da cultura greco-romano. No capitulo seis, Argan cita, diversas vezes Le Corbusier e o representa como cartesiano, cujo significado está ligado ao seu movimento iluminista. Fala também que Le Corbusier é um clássico, assim como Picasso. Argan fala que o arquiteto urbanista tem o dever de fornecer a sociedade uma condição natural e ao mesmo tempo racional de existência, mas sem deter o desenvolvimento tecnológico, pois o destino natural da sociedade é o progresso. O autor também cita Bauhaus que foi uma escola democrática no sentido pleno do termo, precisamente por isso, o nazismo, tão logo chegou ao poder. A razão torna-se parâmetro para a arte, assim como um ideal de belo da cultura greco-romano. Uma das características marcantes da arte moderna é a formação continua de grupos e tendências, cada um dos quais enuncia e desenvolve um programa e tende a impor sua própria estética.
Citações:
“A burguesia profissional, por sua vez, está se transformando em classe de técnicos dirigentes.” (ARGAN, G. 1992, p. 263).
“A forma artística é o resultado lógico do “problema bem formulado”: os navios a vapor, os aviões, cuja forma corresponde exatamente à função, são belos como Partenon.” (ARGAN, G. 1992, p. 265).
“Amo a regra que corrige a emoção.” (ARGAN, G. 1992, p. 308).
“O mundo, mesmo o moderno, é cheio de mitos; os mitos não são perigosos enquanto se mantêm como tais, passando a sê-lo quando postos como forma da consciência, como conceitos.” (ARGAN, G. 1992, p. 366).