Rafaella
LIVRO:DROGAS NAS ESCOLAS
AUTORES:MARY GARCIA CASTRO E MIRIAM ABRAMOVAY
LANÇAMENTO:UNESCO BRASIL
ANO:2002
O livro trata-se das drogas e violências são temas em foco, sobretudo no que diz respeito à relação que possuem com os processos sociais, mas ainda prevalece uma perspectiva que colabora para reforçar preconceitos, o que pode, inclusive, comprometer uma postura preventiva e fortalecer, uma conduta de repressão. Daí a importância da escola e dos educadores conhecerem cada vez mais a complexidade da questão das drogas, para que possam tomar medidas de ajuda ao jovem, como apoio e educação.
A freqüência com que os jovens bebem está crescendo em várias sociedades. A prevalência do uso de bebidas alcoólicas entre estudantes, não aponta para a existência de um surto de consumo, mas os dados indicam, ao mesmo tempo, a necessidade de mais discussões sobre o que seria consumir álcool socialmente (em festas com os amigos e eventos sociais). Os adultos de referência primária dos jovens (professores e membros da comunidade escolar e os pais) tendem a enfatizar a amplitude do consumo de álcool, sugerindo que o “beber socialmente” sinaliza a ocorrência de excessos.
Além do álcool e do tabaco, outras drogas lícitas, tais como os medicamentos – calmantes, anfetaminas, anticolinérgicos e anabolizantes - e os solventes/inalantes têm sido utilizadas de forma ilegal, e cujo abuso por parte dos jovens parece ser bastante preocupante. São fáceis de serem adquiridas e com baixo custo.
Quanto ao uso passado (experimentou ou usou e não usa mais), a maconha lidera, com uma média de quase 3%, e um total de mais de 135,6 mil jovens. Os inalantes e a cocaína em pó aparecem em seguida, com percentuais semelhantes – de 1,1% e 1% em cada caso. Seguem-se o crack e a merla, com proporções de 0,5% e, em último lugar, as drogas injetáveis, com um percentual de 0,3% e quase 12 mil usuários.
Os dados de uso regular