Radioterapia no Tratamento do Câncer do Colo do Útero
A Radioterapia nasceu no final do século XIX na sequência da descoberta dos raios X por Wilhelm Conrad Roentgen, no ano de 1895. Primeiramente usados em diagnóstico e só mais tarde, em 1898, a comunidade científica percebeu a sua utilidade no tratamento do câncer com Pierre e Marie Curie. Eles descobriram um novo elemento radioativo, a partir da plechebenda um minério de urânio que era muito mais forte do que o próprio urânio, o rádio. Esse material, após extensas investigações das suas propriedades físicas e biológicas concluíram que tinha aplicação no tratamento dos tumores malignos. Tumores malignos são responsáveis por morbidade e mortalidade elevadas na população de todo o mundo, afetando em diferentes proporções, pessoas em idade produtivas e idosas. (YOUNES, 1999) O tratamento das lesões precursoras do câncer do colo do útero é de maneira individualizada para cada caso que varia desde o simples acompanhamento cuidadoso, a diversas técnicas, incluindo a Crioterapia e a Biópsia com laser, a Histerectomia e, também, a Radioterapia que é a mais usada e classificada em Teleterapia ou terapia a distância e Braquiterapia ou terapia de contato, de proximidade. Em todo o mundo, o câncer do colo de útero é a segunda maior causa de câncer em mulheres, atrás apenas do câncer de mama. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que exista atualmente mais de dois milhões de mulheres em todo o mundo com câncer do colo de útero. A melhor prevenção é a detecção precoce em mulheres assintomática, ou seja, que não apresentam sintomas. O rastreamento da doença é feito por meio do exame citopatológico mais conhecido como papanicolaou, que permite uma detecção das lesões precursoras da doença em estágios iniciais, antes mesmo do aparecimento dos sintomas. Sua sensibilidade é capaz de detectar os casos verdadeiramente positivos e,