Radiologia
O fibroadenoma é um tumor benigno que tem origem no epitélio e no estroma do sistema ductal terminal, sendo a neoplasia benigna mais comum da mama, ocorrendo mais freqüentemente em adolescentes e adultos jovens dos 20 aos 40 anos de idade. Seu aparecimento após os 40 anos é raro, embora seu crescimento não seja incomum.
Exame:
À apalpação, geralmente aparece com o nódulo firme, móvel e indolor, claramente separável do tecido mamário normal. Ás vezes, porém, descobre-se incidentalmente, em exames de imagem, quando ainda não é palpável.
Seu tamanho pode variar de milímetros a vários centímetros, mas costuma cessar seu crescimento ao atingir 2 ou 3 centímetros. Em 15 – 20% dos casos são múltiplos.
Como o fibroadenoma pode aumentar na gravidez e no final do ciclo menstrual e involuir no pós-parto e na menopausa, acredita-se que seja influenciado pelos hormônios, sem nenhuma definição real da participação dos estrógenos, progesterona, andrógenos e prolactina.
A associação de lesões malignas ao fibroadenoma é rara, porém excepcional. Como há epitélio dentro do fibroadenoma, o câncer pode ocasionalmente desenvolver-se, do mesmo modo que o epitélio ductal normal.
Na mamografia, o fibroadenoma costuma aparecer como nódulo radiopaco, redondo, oval ou lobulado. Não é incomum não serem vistos, mesmo quando palpáveis, em mamas densas, onde encontramos um predomínio do tecido fibroglandular. Isto ocorre porque o fibroadenoma apresenta radiodensidade semelhante à do tecido fibroglandular que o circunda, escondendo o nódulo. Na mamografia, não pode ser diferenciado do cisto, cabendo ao ultra-som esta tarefa.
Historico Familiar:
Para pacientes com história familiar positiva para o câncer, o risco relativo subia para 3.72 e ainda, para aquelas com doença proliferativa benigna concomitante, o risco relativo aumentava para 3.88. Não havia nenhum risco aumentado para pacientes que não apresentavam fibroadenomas complexos. O fator de risco é