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A abordagem terapêutica torna-se importante para a maioria dos pacientes que exigem cuidados especiais.
Podemos citar como exemplos os pacientes portadores de diabetes, cuja abordagem deve ser dividida em terapia medicamentosa e não medicamentosa. As mudanças nos hábitos de vida como alimentação mais saudável, realização de atividades físicas e interrupção do tabagismo, são elementos essenciais na terapia não medicamentosa. Já na terapia medicamentosa o acompanhamento farmacológico é muito importante, pois os efeitos colaterais dos medicamentos e a dificuldade de acesso ao Sistema de Saúde são fatores que influenciam na adesão ao tratamento. Sendo assim o paciente que exige cuidados especiais necessita de uma abordagem integral por uma equipe interdisciplinar, a qual trabalhe com a tecnologia do cuidado, facilitando e promovendo a adesão ao tratamento, estimulando o vínculo do paciente com a equipe de saúde. Adesão não é apenas o uso das medicações quando necessário, mas um estilo de vida mais saudável.
A abordagem terapêutica deve ser efetuada no início do tratamento, através da colheita de uma história clínica detalhada, incluindo medição do peso corporal, uma vez que este condiciona a dose de medicação a instituir e o seu subseqüente aumento é um indicador indireto de uma resposta favorável ao tratamento. Posteriormente, a monitorização clínica deve fazer-se aos 15 dias de tratamento, aos 30 dias e depois mensalmente, para detecção de possíveis efeitos adversos da medicação ou complicações decorrentes da própria doença. Assim como o acompanhamento farmacológico deve ser uma constante na vida desses pacientes, tendo em vista a quantidade maior de medicação a ser tomada.
Para garantir um atendimento adequado aos pacientes que exigem cuidados especiais os seguintes aspectos devem ser ressaltados:
• A importância de ações de promoção de saúde e prevenção de doenças;
• A necessidade de garantir acesso a todos os níveis de atenção à saúde;
• Valorização de uma