Radicais livres
Radicais livres são átomos ou moléculas que possuem elétrons não pareados, ou seja, em sua estrutura química há a falta de um elétron. Devido à presença de elétrons desemparelhados os radicais livres são altamente reativos e existem em soluções extremamente diluídas.
Os métodos de constituição e destruição de radicais livres são de conceituação simples e suas reações podem ser dividas em três tipos principais: Reações para formação de radicais (Iniciação), reações para mudança de posição de elétron não emparelhado (Propagação) e reações nas quais os elétrons são destruídos (Terminação).
Existem ainda quatro tipos de reações que acontecem durante a Propagação, que são conhecidas como: Reações de Transferência de Átomo; Reações de Adição; Reações de Fragmentação e Rearranjo.
Além dessas características, os radicais livres também são indispensáveis no sistema imunológico, pois apresentam ação bacteriana, fungicida e virótica, atuando como barreira de defesa do organismo diante da presença de micro-organismos. Nessas situações, são liberados pelos glóbulos brancos, que são estimulados a proteger o organismo frente a processos infecciosos. Há ainda benefícios no processo de coagulação sanguínea e cicatrização.
A utilização de compostos antioxidantes localizados na dieta ou mesmo sintéticos, é uma das estruturas de defesa contra os radicais livres, tanto fornecendo os elétrons para reduzir a velocidade de propagação dos processos de oxidação, como impedindo a formação desses agentes prejudiciais.
Outra maneira de proteção são as restaurações de danos causadas pelos radicais. Esse processo tem relação com a remoção de lesões da molécula de
DNA e a reconstituição das membranas celulares afetadas.
Pode ainda dar-se uma adaptação do organismo em resposta a origem desses radicais com o aumento da síntese de enzimas antioxidantes.
Os antioxidantes são definidos como enzimáticos e não enzimáticos, conforme a estrutura do agente antioxidante. O