Radicais livres
Introdução
A interação dos radicais livres com o sistema biológico, independentemente de sua fonte, pode, por vezes, resultar em consequências significativas para a saúde, podendo contribuir para o desenvolvimento de certas patologias associadas ao envelhecimento, bem como estar associada com o próprio processo de envelhecimento. Os efeitos danosos promovidos por esta interação são muito variados quanto às formas de manifestação e dependem de inúmeros fatores associados à espécie reativa, ao tipo e extensão do dano a biomoléculas, ao local de ação e, sobretudo, à capacidade de reparo do sistema biológico. Eles são conhecidos como os grandes vilões causadores de processos degenerativos no nosso organismo. Mas o que pouca gente sabe é que os radicais livres também são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano. Meu objetivo neste trabalho é esclarecer dúvidas sobre o tema....
O oxigênio, tão necessário para a vida humana, vira agente do mal e estraga as nossas células, pois nossa respiração forma os radicais livres, destruidores de células de que o corpo precisa. Nele existem moléculas desestabilizadas que provocam a oxidação (degeneração) celular. Este processo “corrosivo” pode ser observado quando partirmos uma maçã e guardamos uma das partes na geladeira. Em pouco tempo sua face estará escurecida. Esse efeito é provocado pela ação dos radicais livres, que oxidam (enferrujam) a superfície da fruta. O mesmo acontece em nossas células quando tais radicais se encontram em excesso. Para um melhor entendimento do que acontece vamos analisar de forma simples, as ocorrências provocantes de tais excessos.
O que são?
Átomos ou moléculas altamente reativos, que contêm número ímpar de elétrons em sua última camada eletrônica É este não-emparelhamento de elétrons da última camada que confere alta reatividade a esses átomos ou moléculas. Essas moléculas são instáveis, pois apresentam um elétron que