Radiações eletromagnéticas
Quando se fala em radiação, vem a mente algo perigoso, que pode causar danos à saúde. Contudo, a todo momento estamos expostos a radiações das mais diversas. Muitas delas transitam pelo universo e chegam ao nosso planeta ou são produzidas artificialmente pelo homem possuindo variadas aplicações. Dentre elas, estão o tratamento do câncer, o desenvolvimento de aparatos para exames de imagem, o cozimento de alimentos em fornos de microondas ou até mesmo artefatos de guerra nuclear capazes de destruir a espécie humana inteira. Ou seja, as radiações não podem ser consideradas nem boas nem ruins, elas são entidades da natureza que dependendo do seu uso podem matar ou salvar.
De uma maneira geral, radiação é tudo aquilo que irradia. Em definição mais formal podemos dizer que radiações são partículas ou campos (ondas) que se propagam tranferindo energia ou matéria no espaço.
Dentre essa definição, podemos classificá-la como radiação corpuscalar e eletromagnética.
A radiação corpuscular tem natureza particulada. É constituída por um feixe de partículas elementares e caracterizada por sua carga, massa e velocidade, podendo ser carregada ou neutra, leve ou pesada, lenta ou rápida. Um exemplo são os prótons, nêutrons e elétrons ejetados de átomos ou núcleos atômicos.
A radiação eletromagnética é de natureza ondulatória e constituída por campos elétricos e magnéticos variando no espaço e no tempo com velocidade constante no vácuo. São caracterizadas pela amplitude e pela frequência de oscilação. Um exemplo desse tipo de radiação são os raios X, os raios ultravioletas e os raios gama.
Propagação de uma onda eletromagnética
A radiação eletromagnética não precisa de um meio material para se propagar. Para efeitos não relativísticos ela se propaga em uma trajetória retilínea. A velocidade propagação de uma onda eletromagnética no vácuo é igual à velocidade da luz c (300.000 km/s) que é a máxima velocidade que uma matéria pode atingir. Nesta onda há duas