Radiação ionizante
O século 20 (a partir da década de 1950) foi marcado por inúmeros acidentes radioativos que tiveram conseqüências fatais ou não. Muitos deles ocorreram em usinas nucleares - e em vários a opinião pública teve pouca informação. Mas dois deles foram bem marcantes para os brasileiros: o primeiro, conhecido como o pior acidente nuclear da história, ocorreu em Chernobyl (Ucrânia) em 26 de abril de 1986.
Em 26 de abril de 1986, ocorreu na Ucrânia o pior acidente nuclear da história. Causado por falha humana, o acidente aconteceu por problemas em hastes de controle do reator que foram mal projetadas e por erros no manuseio da máquina. Dentre as conseqüências do acidente cita-se a poeira radioativa que tomou conta do local e a contaminação dos seres viventes da região. O Acidente produziu uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas. Cerca de 60% de radioatividade caiu em território bielorrusso.
Usina nuclear de Chernobyl após a explosão.
1 Ano e 5 meses depois o segundo foi o acidente de Goiânia (capital do estado de Goiás) em 13 de setembro de 1987, o IGR (Instituto Goiano de Radiologia) estava fechado e no local havia um aparelho abandonado utilizado para fazer radioterapia, em seu interior havia o isótopo césio 137 dentro de uma cápsula, que até então era blindada. O césio 137 é um isótopo do césio por possuir mesmo número de prótons e diferente número de nêutrons, e é um radioisótopo por ser emissor de radiação.
Mão de uma das vítimas do acidente de goiânia.
Outro acidente nuclear classificado com nível 7 foi o ocorrido no Nordeste do Japão, na Usina de Fukushima Daiichi. Após o terremoto seguido por tsunami, no dia 11 de março de 2011 a