Radiação invisivel
Apresentação
Poucos reconhecem isso, mas somos praticamente cegos. Mesmo estando imersos em toda a vasta gama de radiações eletromagnéticas, vemos apenas uma minúscula porção dela — somente aquela estreita faixa de comprimentos de onda entre cerca de 400 nm e 700 nm (*); os limites precisos deste intervalo são menores de idade importância, frente ao fato dele ser excessivamente pequeno comparado com a enorme escala de comprimentos de onda possíveis. Todavia, ainda há muito a ser experimentado nesse grande espectro ao redor dessa pequena faixa visível.
(*) (1 nm = 1 nanometro, que corresponde a um milésimo de milionésimo de 1 m ou, mais cientificamente, 1 nm = 10-9 m; também, 1 nm = 10 angströns)
Histórico
Foi William Herschel quem, lá pelo início do ano 1800, abriu o caminho nessas especulações do não-visível. Como parte de uma investigação acerca da distribuição de energia da luz solar, passou-a através de um prisma e, com a ajuda de um termômetro de grande sensibilidade, determinou o 'poder relativo' de aquecimento da luz de diferentes comprimentos de onda. Com isso, verificou que o poder de aquecimento aumentava ao passar do violeta para o vermelho. Para além do vermelho, de onde provém o nome infravermelho, onde nenhuma luz era perceptível, o poder de aquecimento era ainda maior. Assim, Herschel encontrou provas da existência de radiação invisível, que possuía um poder de aquecimento maior do que a visível.
Conceitos
*Radiação de Raios-X:
Os raios-X é um tipo de radiação eletromagnética com freqüências superiores às radiações ultravioletas, ou seja, maiores que 1018 Hz.
Os raios X são emissões eletromagnéticas de natureza semelhante à luz visível. Seu comprimento de onda vai de 0,05 ângström (5 pm) até centenas de angströns (1 nm).
*Radiação ou raios catódicos:
Vista de um TRC, ou CRT onde os raios catódicos são gerados.
Os raios catódicos são radiações onde os elétrons emergem do pólo negativo de um eletrodo, chamado