Radares De Transito
Como funcionam os radares de trânsito
Aluno: Murilo Olivatto
N°: 31
Professor: Daniel
Como funcionam os radares de trânsito?
O ‘radar’ usado nas cidades (conhecido também como ‘pardal’) não é, na verdade, um radar, mas um sensor localizado no chão trabalhando em conjunto com uma câmera digital e um flash.
Trata-se de uma bobina enterrada debaixo do asfalto, exatamente nas faixas em que passam os carros. A bobina é dupla e detecta a presença de um material ferromagnético, ou seja, um veículo. A distância entre as bobinas dividida pelo tempo de passagem do carro entre elas aponta a velocidade do veículo. Se esta for superior à velocidade registrada na memória do computador, o flash dispara e uma foto da placa do carro é tirada.
O resto você já sabe: a foto segue para o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que envia a multa para o motorista infrator. O valor da multa é dividido entre a empresa responsável pelo sensor e o Detran, sendo que a maior parte vai para a primeira para estimulá-la a manter o mecanismo ligado e afinado, isto é, em boas condições de funcionamento.
Existe também o radar portátil. Este, sim, é um radar de verdade, que mede a velocidade dos veículos por meio de um fenômeno físico natural chamado de efeito Doppler. O físico austríaco Christian Doppler (1803-1853) descreveu esse efeito, em que o comprimento de onda observado é maior ou menor conforme sua fonte se afaste ou se aproxime do observador.
Podemos perceber isso no nosso cotidiano: quando estamos parados ao lado de uma estrada e passa uma ambulância com a sirene ligada, notamos que enquanto ela se aproxima de nós o som é mais agudo (a frequência é maior) e enquanto ela se afasta o som é mais grave (a frequência é menor).
O modelo matemático baseado nessa constatação é usado no radar: este envia um sinal de rádio na direção do veículo e depois capta a reflexão (nesse veículo) do sinal, que retorna ao aparelho com uma frequência diferente, proporcional