RACISMO E CIDADANIA
O texto Racismo, direitos e cidadania de Luís Roberto Cardoso de Oliveira trata das consequências do racismo que comprometem os direitos e o exercício da cidadania dos envolvidos prejudicando assim as relações sociais no Brasil, e evolução de um país que trata do assunto de forma oculta, nebulosa. No Brasil o racismo não é aberto o sujeito racista não assume que de fato é para não ser politicamente incorreto, porque ser racista, preconceituoso, discriminar racialmente o outro é feio, não é de bom tom. No Brasil o racismo é relativo como no exemplo do texto em que à mãe de uma militante do movimento negro, quando indagada pela filha sobre como teria casado com um negro, sendo racista, ela respondeu que ele era educado, bonito, gentil, elegante... Qualidades que só ele tinha, ou seja, os outros negros não tinham essas qualidades, ele era exceção. Esse exemplo retrata bem como boa parte das pessoas no Brasil lidam com o tema racismo. Nos EUA, por exemplo, eles destacam a importância do respeito aos direitos universalizáveis e impessoais do cidadão, ou seja, os direitos independentes da raça, já no Brasil, o respeito aos direitos do cidadão fica condicionado à identificação de substancias morais característica de pessoas dignas que ai sim merece reconhecimento pleno dos direitos da cidadania. No Brasil também se sofre com discriminação cívica onde a racial é a ponta do iceberg, a discriminação cívica aparece em pequenos gestos cotidianos onde deixamos por exemplo, um amigo passar na nossa frente na fila de um banco, sem nos preocuparmos com os direitos dos que estão atrás de nos tendo assim seus direitos desrespeitados, temos na abordagem policial com a população de baixa renda, também outro exemplo onde a policia bate antes e pergunta depois, percebe-se então que dentro de algumas circunstancias no Brasil é de suma importância que se tenha os documentos para provar uma identidade decente, a carteira de trabalho para se ter uma