Resumo do livro Superando o Racismo na Escola

Superando o Racismo na Escola É necessário conhecer para entender e assim respeitar e integrar aceitando as contribuições das diversas culturas, oriundas das diversas matrizes culturais presentes na nossa sociedade. É de estrema importância que se conheça e se estude essas culturas para que elas sejam abordadas de forma correta em sala de aula. E assim torna-se necessário refletir sobre as culturas vinda de grupos subordinados na sociedade. Que essas culturas tenham suas contribuições consideradas como tradições e seja assim valorizadas. O que vemos são as pessoas vindas dessas cultura subordinadas, como os negros e índios, por exemplo, representados em grande parte dos matérias pedagógicos e dos meios de comunicação sob forma estereotipadas e caricatural, despossuídos de humanidade e cidadania. No livro didático a humanidade e a cidadania, na sua maioria, são representadas pelo homem branco e de classe média. A mulher, o negro, os povos indígenas, entre outros, são descritos pela cor da pele ou gênero e assim registram sua existência. E essa invisibilidade e recalque dos valores históricos e culturais de um povo e sua inferiorização, conduz esse povo a desenvolver comportamentos de auto-rejeição e negação de seus valores.

O livro didático ainda é nos dias atuais, um dos materiais pedagógicos mais utilizados pelos professores, principalmente nas escolas públicas. Em razão da sua importância e da veracidade a que lhe é atribuída, pode ser um veículo de afirmação de estereótipos, não percebidos pelo professor. Em relação à população negra, por exemplo, sua presença nesses livros foi marcada pela caricatura e inferiorização. A criança negra era ilustrada e descrita através de estereótipos inferiorizantes e excluídas do processo de comunicação, uma vez que o autor se dirigia apenas ao público majoritário nele representado, construído por crianças brancas e de classe média. A ideologia do branqueamento se efetiva no momento em que internalizando uma imagem