Racismo segundo Antropologia
VIDEO: RACISMO NO BRASIL: PRETO NO BRANCO, NEM TUDO É O QUE PARECE – Canal Futura.
TEXTO: RACISMO EM UMA VISÃO ANTROPOLÓGICA
O RACISMO QUE ATÉ HOJE NOS RONDA
A abolição da escravatura deu-se em 13 de maio de 1888. Data em que toda a divisão que havia na sociedade, separando brancos e negros, deveria ter acabado. Deveria por que? Simplesmente, porque o que vemos até hoje, século XXI, são pessoas enraizadas por este sentimento preconceituoso.
Apesar de grandes avanços no que diz respeito ao assunto racismo, como por exemplo o Movimento Negro, seríamos hipócritas se disséssemos que no Brasil, um país representado pela sua mescla de “cores”, não há mais racismo.
Muitas são as garantias dadas pela própria lei brasileira a respeito da liberdade, direito à todos independente de cor, raça, posição social. A Declaração dos Direitos Humanos defende que todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades: “sem distinção alguma de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação”.
Pois bem, o que vemos na realidade, como mostra o material utilizado como base, é uma realidade completamente diferente. Ainda hoje, a parcela de negros que tem acesso a educação de qualidade, que frequenta uma universidade ou que faz parte de uma classe social chamada A ainda é muito pequeno.
O negro ainda é visto pela sociedade como o marginalizado, aquele que está a quem do todo. E toda esta realidade acaba criando um escudo, mesmo que inconsciente, nas pessoas negras, fazendo que elas se afastem e se coloquem muitas vezes na posição de rejeitado.
Indo além do que é mostrado no material de apoio existem estudos que comprovam que nossos ancestrais eram negros. E mesmo assim, o que vemos é uma ânsia social que busca afastar qualquer proximidade com esta “raça”. Inclusive,