Racismo Institucionalizado
Faculdade de Educação
Curso: Ciências Sociais
Disciplina: Juventude e Relações Raciais
Professor: Rodrigo de Jesus e Geraldo Leão
Aluno: Everton Silva Pereira
Ensaio: A institucionalização do racismo na escola pública de ensino básico no Brasil
As configurações raciais da população no Brasil nos levam aos questionamentos de como se dá seus respectivos arranjos sociais e suas implicações na vida social. Uma sociedade que é marcada por mazelas advindas de um contexto histórico desigual e muitas vezes perverso a parcelas específicas de indivíduos que estão à margem do poder econômico, político e cultural do país. Sendo assim, se torna relevante a produção científica para a compreensão do espaço brasileiro, a sua ocupação desigual e os efeitos nocivos no contexto social. E para tal entendimento, se faz pertinente o estudo do germe nos indivíduos para uma sociedade que se baseia na racialização e algumas convicções que são perpassadas e reproduzidas.
A análise desse quadro social parte de uma das instituições mais presentes na vida de um indivíduo no âmbito ocidental: a escola. A escola desempenha um papel central para a formação de concepções, senso crítico e muitas vezes um forte papel socializante às crianças na educação básica. Esse momento inicial para o estabelecimento de papéis e diferenciações a partir da raça do indivíduo através do contato do novo e diverso para as crianças, entende-se aqui diverso a partir da multiplicidade de individualidades dos indivíduos no espaço escolar, muitas vezes é gerador de conceitos estes que vão juntamente com fatores cognitivos e subjetivos moldar a percepção da realidade a volta do indivíduo.
Uma hipótese comprovação empírica é que o racismo na sociedade brasileira é institucionalizado e naturalizado socialmente a partir da escola e sua atuação. Ou seja, tal instituição está desprovida de um diálogo franco e direto para a desconstrução advinda das mazelas presente