Racionalização da pratica da assistência antecedentes históricos
Identidade e alienação
Maria Lúcia Martinelli
RACIONALIZAÇÃO DA PRATICA DA ASSISTÊNCIA
Antecedentes históricos, pág. 96 - 106
Percebe-se que na antiguidade a pratica da assistência social associava-se a noção de caridade. Entendemos por caridade o ato de ajudar as pessoas sem percepção de desenvolvimento. Na página 96, podemos observar que as práticas de assistencialismo existiram desde a “antiguidade” cerca de 3000 anos antes de Cristo na região do Egito, Grécia, Índia, Itália entre outras. Na pagina seguinte podemos ver que a assistência ampliou a sua base, deixando de fazer apenas caridade, mas se fundamentando especialmente na justiça social. As questões da vida espirituais também começaram a valer.
Vale lembrar que desde a era medieval e atingindo até mesmo o século XIX, a assistência era uma forma de controlar a pobreza e de firmar a sujeitação daqueles que não detinham posses ou bens materiais. Concluímos assim que essa assistência prestada pela a igreja ou burguesia da época era uma forma de manter a classe pobre submissa. (pág.97).
A igreja Católica passa a assumir um caráter ganancioso e se distancia dos pobres e aliasse a burguesia. “as questões temporais tornaram-se mais relevantes que as espirituais, levando a Igreja Católica a se envolver em lutas pelo poder, em disputas por terras e propriedades. (pag.98). O papa passar a assumir o papel de monarca, a igreja torna-se insensível e a venda de indulgências e do perdão tornara-se um fato natural no século XVI.
No inicio do século do século XVI Martin Lutero indignando-se com a falta de moral e de espírito religioso do vaticano, faz criticas a Igreja Católica e lança 95 teses contra as indulgências praticadas pela Igreja. Criando uma nova religião o Protestantismo e isso ficou conhecido como Reforma Luterana. É importante destacar que devido a inúmeras lutas religiosas, a pratica da assistência social passar por varias alterações por bases laicas e não mais