Racionalismo e emperismo
O termo empirismo tem sua origem no grego empeiria, que significa “experiência” sensorial.
Em oposição a essa corrente filosófica temos o racionalismo. A palavra racionalismo deriva do latim ratio, que significa razão.
O século XVI foi uma época de profundas transformações na visão do homem ocidental, época marcada por verdadeira paixão pelas descobertas.
Essa efervescência, que caracteriza a atmosfera intelectual do Renascimento, trouxe consigo, a rejeição das idéias até então vigentes (o prestígio da Igreja e do Estado foi abalado pelo movimento da Reforma).
O homem europeu descobre que há idéias bem diversas das que vinha aceitando como únicas verdadeiras, e passa a ter descrenças e dúvidas quanto ao conhecimento da verdade, expressando um clima de ceticismo (doutrina que nega toda forma de conhecimento da verdade).
Entretanto, era necessário que se encontrasse o caminho certo. E essa era a preocupação que se generalizou a partir do final do século XVI e que irá caracterizar a investigação filosófica do século XVII e XVIII. Duas grandes orientações metodológicas surgem, então, abrindo as principais vertentes do pensamento moderno: de um lado, a perspectiva empirista proposta por Francis Bacon, a preconizar uma ciência sustentada pela observação e pela experimentação, e que formularia indutivamente as suas leis, partindo da consideração dos casos ou eventos particulares para chegar a generalizações, por outro, inaugurando o racionalismo moderno, Descartes busca na razão os recursos para a recuperação da certeza científica.
Explicando melhor as duas correntes:
O termo empirismo tem sua origem no grego empeiria, que significa “experiência” sensorial.
O empirismo é considerado uma doutrina relativa à natureza do conhecimento. Restringiu-se amiúde o termo “empirismo” à filosofia clássica moderna, contrastando-se o “empirismo inglês” (Francis Bacon, Hobbes, Locke, Berkeley, Hume) com o “racionalismo continental”