John locke

1252 palavras 6 páginas
Locke – Para conhecer-se, isto é, para que o entendimento torne-se um objeto de conhecimento para si mesmo, “requer arte e esforço”, é preciso examinar a si mesmo. Para Locke o conhecimento se realiza por graus contínuos, partindo da sensação até chegar às idéias. Para Locke todas as idéias e todos os princípios do conhecimento derivam de experiência sensível. De onde procede todo o material da experiência e conhecimento? Da experiência. Recebemos impressões das coisas internas – coisas simples. Se associam por semelhanças e diferenças, formando idéias complexas ou compostas. E com novas combinações formam idéias abstratas ou gerais como as idéias de substâncias, corpo, alma, Deus, natureza... Tudo o que vemos e conhecemos nos é proporcionado pela experiência. É preciso saber diferenciar os nomes dados às coisas e como elas são de fato. Locke é nominalista.
Racionalismo e Emperismo – Para o racionalismo, a razão, tomada em si mesma e sem apoio da experiência sensível, é o fundamento e a fonte do conhecimento verdadeiro. A razão controla a experiência sensível para que essa possa participar do conhecimento verdadeiro. P. o racionalismo o modelo perfeito de conhecimento verdadeiro é a matemática. Para o emperismo o fundamento e a fonte para todo conhecimento é a experiência sensível, responsável pela existência de idéias na razão e controlando o trabalho da própria razão, pois o valor e o sentido da atividade racional dependem do que é determinado pela experiência sensível. Para os emperistas o modelo de conhecimento verdadeiro é dado pelas ciências naturais.
A consiência – Um elemento comum entre todos os filósofos é tomar o entendimento humano como objeto da investigação filosófica. Tornar o entendimento objeto para si mesmo é a grande tarefa que a modernidade filosófica inaugura ao desenvolver a teoria do conhecimento, ou reflexão filosófica, pois é a “volta” do pensamento sobre si mesmo para então conhecer-se. Isso parte da suposição de que somos seres

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