Um sentido a Vida de Frei Betto
R: O autor caracteriza a passagem cultural da idade média para idade moderna, afirmando que a “passagem” diria que não estamos vivendo uma época de mudança, e sim uma mudança de época a qual coincide com a descoberta do Brasil, quando o ocidente passou do período medieval para o período moderno, a pintura de Michelangelo na Capela sistina expressa essa chegada de um tempo em que o conhecimento, a epistemologia, se desloca de uma perspectiva teocêntrica para uma perspectiva antropocêntrica. A rainha das ciências no período medieval, foi a teologia, a rainha das ciências da modernidade é a física. O período medieval se baseava na fé; o moderno na razão. O período medieval se baseava na contemplação das verdades reveladas; o moderno, na busca da compreensão da mecânica deste mundo e no pragmatismo, na transformação desse mundo. Porém podemos dizer que estamos vivendo hoje uma mudança de época e uma fé sociológica, que tem como anteparo nossa compreensão no mundo, momento muito confuso em termos de perspectiva de futuro, que devemos viver na modernidade mais que não perdermos contatos com a fonte, com a raiz que é “Deus”.
2- Explique as duas "pernas" (Racionalismo e o Emperismo) do paradigma da modernidade do século XVII; o que caracteriza cada um deles, como eles são percebidos na atualidade?
R: São duas pernas: a filosofia de René Descartes e a Física de Isaac Newton. Descartes, com o "Penso, logo existo", mostrou que a razão é capaz de decifrar os enigmas do conhecimento. Já contemporaneamente a ele, ou um pouco antes, um acontecimento marcou decisivamente a introdução da visão moderna: a astronomia de Nicolau Copérnico, depois