Racionalismo Estrutural
Viollet Le duc
Em arquitectura, há dois modos necessários de ser autêntico. Pode-se ser autêntico de acordo com o programa e autêntico de acordo com os métodos de construção.
Em lugar de um estilo internacional “abstracto”, Viollet-Le-Duc perconizava um retorno à construção regional. Sua ilustrações Entretiens sur l’architecture que antecipam a Arte Nova, e indicam ostensivamente o tipo de arquitectura que se desenvolveria a partir de seus princípios do Racionalismo Estrutural, propondo não apenas modelos, mas também um método que teoricamente, libertaria a arquitectura das irrelevâncias ecléticas do historicismo, propondo uma arquitectura honesta face aos materiais, e atenta às novas possibilidades, sempre numa direcção de reforço da identidade nacional.
Viollet Le Duc, excluía claramente a tradição arquitectónica do racionalismo clássico Frânces. Desse modo, vai estudar três períodos clássicos e justificar porque opta pelo gótico.
O primeiro foi o Grego, onde valoriza o esquema trilítico, relacionado com a função de cada elemento no conjunto, valoriza a lógica da construção e o sábio uso da pedra. Para ele a junção destes elementos gerava a simplicidade, classicidade e rigor, que são a pré-fabricação do espírito racional, uma posição muito ligada ao mito entre o mundo clássico e o racionalismo.
O outro período é o Romano, onde demonstra apreço pela construção em abóbada, considerando que toda a arquitectura romana está embebida do espírito moderno.
O terceiro era o Medieval, que pela criação do arco em ogiva permitia um crescimento em altura e superfícies em vidro. Para ele suplantava os outros dois, porque a construção vai comandar a forma.
Esse seu método, serviu de inspiração para a vanguarda do último quartel do século, penetrando nos países europeus em que a influência da cultura francesa era forte e a tradição clássica fraca.
Influenciou Norman Shaw,