historia da arquitetura Zevi
Bruno Zevi
1) “Dizer que o espaço interior é a essência da arquitetura não significa efetivamente afirmar que o valor de uma obra arquitetônica se esgota no valor espacial.” Como o fragmento de Zevi expõe, o espaço interior é uma base importante para a obra arquitetônica e é necessário sempre analisá-lo, interpretá-lo e experimentá-lo, já que o mesmo está sempre em constante transformação. Porém o espaço não é o único componente da arquitetura. Aspectos sociais, econômicos, técnicos, artísticos, temporais e históricos são relevantes para a singularidade das modificações sobre o ambiente.
2) De acordo com o autor, todos os edifícios ajudam na invenção de dois espaços, os interiores e os exteriores urbanísticos. Os interiores são definidos perfeitamente pela obra arquitetônica, ou seja, todos os temas da arquitetura autêntica; já os exteriores/urbanísticos são os obeliscos, arcos de triunfo, pontes, grupo de árvores, fontes, e, principalmente as fachadas dos edifícios. De qualquer forma, não há muita importância o seu valor artístico particular, o que realmente interessa é a sua função como determinantes de um espaço fechado. As fachadas sejam belas ou feias é, entretanto, secundário. Como diz Zevi, como quatro paredes bem decoradas não criam por si sós um ambiente bonito, um grupo de magníficas casas pode limitar um péssimo espaço urbanístico, e vice-versa.
3) Segundo Bruno Zevi, o movimento moderno serviu para reafirmar, depois de um século de arquitetura majoritariamente decorativa, a tese de que os únicos valores arquitetônicos genuínos são os volumétricos e espaciais. Os projetos modernistas eram caracterizados pela falta de ornamentação (a construção em si era classificada como um ornamento), portanto a decoração era elaborada com a associação da arquitetura com o paisagismo e com as outras artes plásticas (painéis de azulejo decorados, murais e esculturas). Outro atributo do modernismo era a funcionalidade, que buscava