Arquitetura
Disciplina: ACR040 -TOPICOS EM TEORIA DA ARQUITETURA
Prof(a). Daniele Caetano
Resenha: COLQUHOUN, Alan. Modernidade e tradição clássica. Ensaios sobre arquitetura, p.67 a 95.
Aluna: Danielle Alves Setembro/2014
Dentro da definição de racionalismo arquitetônico temos fundamentos no pensamento filosófico, o qual faz uma distinção importante entre racionalismo (razão) e empirismo (experiência).
A discussão do racionalismo na arquitetura ocorre por dois conjuntos variáveis: um que provêm dos diferentes conhecimentos propriamente ditos, e outro que se origina da distinção entre o conhecimento e a intuição ou emoção. Contudo, o “racional” em arquitetura não se trata de um conceito simples e estático, e sim, um conceito em função das ideologias, ideias filosóficas, fatores econômicos e sociais dos diversos períodos históricos.
A filosofia racionalista do século XVII defendia a visão tradicional de ideias inatas, que ao serem relevadas a sabedoria da humanidade constituíam uma autoridade válida, sendo a ciência uma tarefa fundamentalmente a priori.
Quando no final do século XV a arquitetura se tornou campo independente da ciência, uma importante parte do conhecimento que a formava fundamentava-se na autoridade da Antiguidade e nos preceitos listados no único tratado arquitetônico antigo sobrevivente: o de Vitruvio. Assim, o principal modelo de abordagem da natureza fazia-se por meio da autoridade da Antiguidade, o que está intimamente ligado a idéia difundida no século XVII a cerca do conhecimento a priori e de idéias inatas.
No século XVIII e XIX, com a separação das idéias de que arquitetura é uma extensão das leis da natureza e a idéia de que isso resulta em um processo de imitação, fez com que o conceito de arquitetura fosse dividido em funções construtivas e “cientificas” e funções representacionais e “artísticas”,