Química - Iodo
O iodo é fundamental para o nosso corpo, pois, de fato, segundo muitos estudos, é o mineral que mais faz falta na população mundial, já que nosso corpo não o sintetiza e deve provir diretamente das nossas refeições.
Deficiência de iodo pode ter efeitos graves. Os sintomas de deficiência de iodo incluem frustração, depressão, retardo mental, níveis de perceptividade pobres, bócio aumenta de peso anormal, diminuição da fertilidade, a pele grossa, prisão de ventre e fadiga.
Em casos graves, o retardo mental pode ser associado a doenças como o cretinismo, caracterizado por graves malformações físicas. Segundo relatórios, a deficiência de iodo é uma das principais causas de retardo mental no mundo.
Quando as necessidades mínimas de iodo não são fornecidas, no dia-a-dia, em determinado segmento populacional, uma série de anormalidades funcionais e, possivelmente, atraso de desenvolvimento podem ocorrer na criança e no adolescente. Entre as mais comuns estão a alteração funcional da tiroide (com queda de T4sérico e elevação do TSH), o surgimento de aumento inicialmente difuso da glândula tiroide (e mais tarde bócio nodular). Este bócio tende a progredir, aumentando de tamanho, no decorrer de anos de carência de iodo. Este fenômeno, denominado bócio endêmico, é o que mais chama a atenção tanto de leigos como de médicos, por ser facilmente visível e notado à distância. De longa data sabe-se que o bócio é uma das alterações devidas a carência iódica, mas, atualmente, considera-se que é fenômeno de menor consequência médica para o indivíduo.
Quando a gestante ingere uma dieta pobre em iodo, o feto tem seu desenvolvimento comprometido a partir da 12ª semana após a concepção. O crescimento do cérebro e do sistema nervoso serão abalados, pois a deficiência deste micronutriente gera quantidades insuficientes dos hormônios tireoidianos, ocasionando o cretinismo. A OMS estima que 43 milhões de pessoas em todo o mundo estejam