Química experimental
A descoberta da cromatografia, no final do século passado, é creditada a um botânico chamado Tswett. Ele usou uma coluna com carbonato de cálcio e um solvente que percolava pela mesma, para separar pigmentos de folhas em uma série de bandas coloridas. O nome cromatografia é composto dos termos gregos “chroma” = cor e “graphein” = escrita. A partir deste experimento, muitos outros cientistas têm contribuído para o desenvolvimento da teoria e da prática da cromatografia. O processo cromatográfico ocorre como um resultado dos fenômenos de adsorção (interação é entre um sólido e um fluido - um líquido ou gás) e dessorção (capacidade de uma substância química para mover-se com a fase móvel) que acontecem repetitivamente, durante o movimento dos componentes da amostra, através do leito estacionário. A separação ocorre devido a diferentes constantes de distribuição destes componentes entre as fases móvel e estacionária. A cromatografia é um método empregado de forma ampla e que permite a separação, identificação e determinação de componentes químicos em misturas complexas. Nenhum outro método de separação é tão poderoso e de aplicação tão generalizada como a cromatografia. Segundo Skoog et al (2008, p. 875) “é uma técnica na qual componentes de uma mistura são separados com base nas diferenças de velocidade nas quais são transportados através de uma fase fixa estacionária por uma fase móvel líquida ou gasosa”. Os componentes da mistura são transportados através da fase estacionária pelo fluxo da fase móvel e as separações ocorrem com base nas diferenças de velocidade de migração entre os componentes da fase móvel. É também um método muito versátil, podendo “utilizar colunas de diferentes tipos e dimensões, bem como diversas combinações de diversas fases móveis e estacionárias”
Os métodos cromatográficos servem também para fins de identificação e análise de misturas e de substâncias isoladas; nesse caso,