Quimica pratica
Proteção Catódica
15.1 Introdução
A proteção catódica é um método de controle de corrosão que consiste em transformar a estrutura à proteger no cátodo de um célula eletroquímica ou eletrolítica. O emprego de proteção catódica em estruturas de concreto enterradas ou submersas é ainda pouco freqüente, devido a dificuldades, tais como necessidade de se interligar toda a armadura do concreto, de modo a funcionar como um negativo único e a possibilidade de fraturas no concreto devido aos esforços gerados pela pressão parcial do hidrogênio liberado no cátodo, quando submetido a potenciais muito negativos. Não pode ser usada em estruturas aéreas em face da necessidade de um eletrólito contínuo, o que não se consegue na atmosfera.
15.2 Proteção catódica galvânica
O sistema de proteção catódica galvânica ou por ânodo de sacrifício é aquele que utiliza uma força eletromotriz de natureza galvânica para imprimir a corrente necessária à proteção da estrutura considerada. Esta força eletromotriz resulta da diferença entre o potencial natural do ânodo e o potencial da estrutura que se deseja proteger. É uma grandeza que depende das características do ânodo, do material que compõe a estrutura que se deseja proteger e, de cera forma, do próprio eletrólito. Como a diferença de potencial conseguido nesse sistema é relativamente pequena ele é aplicado somente a meios de resistividade elétrica da ordem de no máximo, 6000ohm.cm. É usual o emprego deste sistema em instalações marítimas, já que a baixa resistividade da água do mar possibilita uma baixa resistência no circuito de proteção catódica, permitindo a injeção, no sistema, de uma corrente de maior intensidade. Os materiais tradicionalmente utilizados como ânodos galvânicos são: • Ligas de magnésio; • Ligas de alumínio; • Ligas de zinco. Outros materiais podem eventualmente ser utilizados como ânodos galvânicos, em sistemas particulares. Como exemplo,