Questões Economia nos países da América Latina
Nos anos 1980, acreditava-se que a abertura era inevitável, devido ao esgotamento do processo de substituição de importações (e seu questionamento). Acreditava-se, então, que o livre comércio poderia proporcionar desenvolvimento com a melhoria da qualidade de vida da população e gerar crescimento econômico advindo da melhor eficiência alocativa dos fatores de produção.
2. QUAIS FORAM AS PECULIARIDADES DA ABERTURA ECONÔMICA BRASILEIRA? EM QUE DIFERIU DA DE OUTROS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO?
Em 1988, o Brasil iniciava sua reforma comecial com a eliminação dos controles quantitativos e administrativos sobre suas importações e uma proposta de redução tarifária. Essa abertura se intensificou a partir de 1990 com redução tarifária de importação e exportação, além da eliminação de várias barreiras não-tarifárias (dentre as quais, a Lei do Similar Nacional e os Programas Especiais de Importação).
Em função do quadro de instabilidade da década de 1980, grande parte dos setores da economia brasileira se encontrava em atraso tecnológico em comparação com os padrões internacionais (manifestado em obsolecência das máquinas e equipamentos ou em processos administrativos).
Nossa abertura comercial se diferenciou das demais em países subdesenvolvidos (Chile e Argentina na década de 1970, por exemplo), pois não foi realizada em um ambiente de economia estável e tampouco foi realizada primeiro a liberalização do mercado de bens e serviçosa para apenas depois liberalizar o mercado de capitais.
3. QUAIS FORAM OS EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA ABERTURA COMERCIAL BRASILEIRA?
A abertura trouxe benefícios as consumidores pela maior disponibilidade de bens e serviços, com melhores preços e tecnologia. Entretanto, teve impactos negativos sobre o nível de emprego. A abertura também provocou um desafio exemplar para os produtores locais, tendo se dado sem que