Questão Zo'e
(sob uma ótica diferente)
A equipe missionária da Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), junto com a Funai (Fundação Nacional do Índio), em 1980 iniciou na cidade de Santarém – PA, um projeto de mapeamento das tribos indígenas naquela região. Foi então que localizaram uma tribo indígena isolada vivendo ao norte do Estado e, em agosto de 1982, fizeram o primeiro contato com aqueles índios. A partir de 1987 então, desenvolveram um trabalho de assistência social com esse grupo, conhedico como Zo'e, o qual estava sendo extinto pela malária, antes mesmo da chegada dos missionários. Os missionários trataram a saúde daquele povo, com isso a situação de saúde do grupo foi revertida e a população voltou a crescer, passando de 119 para 136 pessoas em quatro anos. Hoje, segundo o último contagem da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), são 250 pessoas. A tribo monolíngüe, esforçava-se no aprendizado da língua portuguesa, e já era possível a comunicação entre missionários e indigenas. A partir desse momento, foi dado início a análise gramatical e fonológica, além de pesquisa e análise antropológia de sua cultura. Ou seja, o relacionamento entre os indígenas e os missionários era promissor, tendo em vista que mais cedo ou mais tarde esses índios entrariam em contato com a sociedade, portanto os missionários iniciaram o processo de preparo para essa futura convivência. A partir de 1989, começaram-se as incursões de jornalista e pesquisadores, os quais começaram introduzir na tribo bens industrializados, os quais até então os missionários evitavam introduzir nessa comunidade. Mas em seus discursos acusavam os missionários de interferirem na cultura indígena. Assim, em outubro de 1991, os missionários foram retirados da área, contra até a vontade dos índios, os quais pediam a permanencia dos missionários, alegande terem eles trazido a cura para a malária, portanto eram bem vindos, sobretudo eles não foram ouvidos. Em 1998, a MNTB e o então