Questão social

3- A questão da “nova” questão social
Potyara concorda com as pessoas que discordam da maneira que eles falam “nova”, pois ela se refere às manifestações contemporâneas de problemas que são causados pelas contradições fundamentais já referidas.
Estamos diante de uma nova conjuntura, o próprio Estado-nação se viu abalado, os fatores e as condições que contribuíram para ele se tornar um grande agente regulador estão acabando. A unidade da classe que muito ajudou para que os trabalhadores tivessem seus direitos e para que suas vidas fossem mais dignas, está agora em um momento critico. Outra também que se encontra debilitada é a influencia cultural do pensamento de esquerda. Tudo isso, compõe um quadro que, do ponto de vista conjuntural, é novo, pois a história não se repete.
As forças produtivas são o fator determinante no âmbito da estrutura econômica, mas hoje em dia sob os efeitos da pressão de novas avançadas e refinadas forças produtivas, tudo esta indo de pressa demais, fazendo com que aconteça uma revolução tecnológica, vista por uns como a terceira revolução. Estamos vivendo em um mundo que cada vez, mas fica mais tecnológico, as maquinas simples estão sendo substituídas pelas mais modernas e por robôs, afetando assim toda atividade humana. Mesmo com a substituição de uma pela outra não muda o fato de que as duas são bases tecnológicas da produção capitalista. Por essa razão que Potyara fala que o “novo” na atualidade, qualificaria a questão social é questionável.
4- Comentários críticos e céticos
Para livrar as subclasses da cultura da dependência do Estado paternalista vem tendo medidas para “ajudar” os pobres, dando empregos qualquer para eles e um salário que dificilmente cobrira todas as suas despesas. Usam como desculpa que essa subclasse é portadora de desvio de comportamento, que as impedem de adaptar-se a uma realidade onde o paternalismo foi banido. É lamentável ver o quão grande é a exclusão social, pois dividem os pobres em duas categorias