Questão Social, Serviço Social e Capitalismo Monopolista
Neste sentido, o domínio do sistema capitalista monopolista sobre o sistema concorrencial se deu utilizando o Estado como ferramenta de legitimação de suas ações. Além de ter o Estado para legitimar essas ações, os burgueses usaram de extrema violência para impor o modelo de organização social e do labor à classe trabalhadora. Violência para expropriar os camponeses de suas terras e para controlar essa nova classe social que surgiu: trabalhadores assalariados.
Quando os camponeses passam a serem trabalhadores assalariados, não são mais donos dos meios de produção e tampouco do produto do trabalho. Deixando assim de serem donos de seu trabalho, desde o projeto ao produto, restando-lhes venderem sua força de trabalho aos donos dos meios de produção.
Para manter as fábricas dando lucros aos seus donos a burguesia utilizou-se de duas estratégias basicamente. A primeira é a manutenção de um exército de reserva para manter a mão-de-obra a baixo custo, pois, se há alguém insatisfeito com suas condições de trabalho há peças de reposição para serem alocadas. Com isso, cria-se uma pressão sobre os trabalhadores no sentido de que não podem se queixar de suas condições, uma vez que, existem outros que estão esperando para ocuparem a sua vaga na linha de produção fazendo que aumente o número de “desocupados”.
A segunda forma diz respeito à mais-valia, que é a exploração do trabalhador para gerar excedente ao qual irá aumentar lucro do dono da fábrica.
Com o aumento dessa exploração passando a superexploração é que ocorrerá o acirramento da questão social. Pois, se por um lado há os burgueses que enriquecem ás custas de seus empregados, por outro, há os empregados que estão cada vez mais na