Bons Tecnicos
“Acima de tudo(...) existe uma verdade fundamental sobre liderança: liderança é um comportamento, não um cargo.” (Towsend e Gebhart).
Ao longo da minha carreira profissional em empresas, tive oportunidade de presenciar algo que, provavelmente, você que lê esse artigo também
já assistiu:
Aquele excelente técnico de uma determinada área ser reconhecido pela empresa e ter como prêmio(?) a
sua promoção para um cargo de chefia, passando a
liderar(?) a sua equipe. E não são poucas às vezes em que a empresa acaba perdendo o técnico e o líder... Poderia se questionar se a empresa “preparou” o técnico para o cargo, se ele estava pronto, se tinha o perfil e a competência, se desejava liderar pessoas etc...
A Profª Cecília Whitaker Bergamini cita em seu livro O Líder Eficaz que
“poucas
foram
as organizações
que
se
deram
conta
das
conseqüências
negativas que no futuro poderiam enfrentar devido ao descuido com o qual escolhiam qualquer pessoa para postos que requeriam a competência de um líder. Julgava-se nesse caso que uma dose de bom senso poderia garantir o sucesso em comandar pessoas”.
E as citadas “conseqüências negativas” não são poucas... Além do resultado insatisfatório, líderes despreparados causam verdadeiros desastres no equilíbrio das relações dentro da equipe e nas interações com outras áreas. Egos inflados pelo poder do cargo saem dando “canetadas”, administrando através de circulares e normas internas, fazendo ameaças, como se estivessem tocando gado, mas como diz aquela canção “gado a gente ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente...” Peter Senge em Liderança em Organizações Vivas complementa: “O preço que todos nós pagamos no final das contas é incalculável. As instituições que cambaleiam de crise em crise, a tensão constante dos membros dessas instituições, o
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desempenho (no máximo) medíocre no longo prazo e o conseqüente reforço do