gestao do conhecimento
SEGRAC – NÚCLEO DE PESQUISA EM CIÊNCIAS DA ENGENHARIA
Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional
Nonaka e Takeuchi
Cristiane Souto Frota (TBG/PETROBRAS) cristiane@tbg.com.br
Engenheira mecânica, Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos(SEGRAC/UFRJ)
Ricardo Rodrigues Pantoja (Talent Work Services) rickpantoja@uol.com.br
Tecnólogo em Informática, Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos(SEGRAC/UFRJ)
Orientador Lysio Séllos (SEGRAC/POLI/UFRJ) lysio@poli.ufrj.br
Engenheiro Civil, D.Sc.
Resumo
Neste artigo procuramos demonstrar e entender a estrutura teórica da criação do conhecimento organizacional de Nonaka e Takeuchi, indicando as duas dimensões – epistemológica e ontológica. A dimensão epistemológica, que é graficamente representado no eixo vertical, é onde ocorre a conversão do conhecimento tácito para conhecimento explícito.
Quatro modos de conversão – socialização, externalização, combinação e internalização – serão discutidos. Esses modos não são independentes entre si, mas suas interações produzem uma espiral quando se introduz o tempo como terceira dimensão. Introduzimos cinco condições organizacionais – intensão, flutuação/caos, autonomia, redundância e variedade de requisitos – que permitem (daí a expressão “condições capacitadoras”) que os quatro modos sejam transformados em uma espiral do conhecimento.
Na dimensão ontológica, representada no eixo horizontal, o conhecimento criado pelos indivíduos é transformado em conhecimento em nível de grupo e em nível organizacional.
Esses níveis não são independentes entre si, mas interagem mútua e continuamente. Uma outra espiral ocorre na dimensão ontológica quando o conhecimento desenvolvido, por exemplo, no nível de equipe de projeto, é transformado em conhecimento no nível de divisão e possivelmente na empresa como um todo ou entre organizações.
O processo de transformação dentro dessas duas espirais do conhecimento é a