capitalismo
Este texto parte de uma análise particular do capitulo I do livro Capitalismo Monopolista e Serviço Social de José Paulo Netto.
Há uma relação na qual o Serviço Social está intrisecamente vinculado c principal com a “questão social”, que fio demarcado pelas ações assistencialistas e filantrópicas alicerçadas na doutrina social da Igreja Católica considerada como suas protoformas, enfocando, sobretudo, questões de natureza moral e orientação conservadora baseada no Neotomismo. A priori, os Assistentes Sociais trabalhavam principalmente nas instituições da Igreja Católica, fortemente ligado ás origens da profissão. Portanto, o Serviço social tem sua gênese do antagonismo entre os interesses da classe trabalhadora assalariada e da burguesia.
A Profissão é uma resposta ao acirramento das contradições capitalistas em sua fase monopolista, para o “controle” da classe trabalhadora e a legitimação dos setores dominantes e do Estado, sendo estes profissionais, absorvidos pelas instituições do Estado que se organizavam para enfrentar a “questão social”. Passando o Estado a ser então o seu grande empregador. Com as mobilizações e reivindicações da classe trabalhadora nas primeiras duas décadas do século passado, abre-se o debate sobre a “questão social” em toda sociedade o que obriga o Estado, a Igreja e a burguesia através de um pacto político a se posicionarem diante dela.
“Segundo Netto, o surgimento do Serviço Social como profissão, está vinculado à emergência da “questão social” , esta é conceituada por Netto como o conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos que reclamados pela classe operária no curso da consolidação do capitalismo; portanto a “questão social” está atrelada aos conflitos da relação capital/trabalho”.( Netto, 1992)
O Estado assume no capitalismo monopolista , no que toca às políticas sociais, o papel de “conciliador/mediador” entre os interesses dos burgueses e proletários, tornando