Capitalismo
CAPITALISMO MONOPOLISTA E SERVIÇO SOCIAL
O Serviço Social como profissão institucionalizada e legitimada, surge com a questão social, demarcado pelo estatuto das condutas assistencialistas e filantrópicas consideradas como suas protoformas. Porém, o histórico social da profissão não se esgota na questão social e sim nas suas peculiaridades no âmbito da sociedade burguesa fundada na organização monopólica,
Na tradição marxista, está aceita que o capitalismo do século XIX experimenta modificações de ordenamento na dinâmica econômica, com reflexos na estrutura social e nas instâncias políticas da sociedade. Período histórico em que o capitalismo concorrencial dá espaço ao capitalismo dos monopólios. Esse fenômeno ficou conhecido como estágio imperialista, a partir dos estudos leniniano.
O capitalismo monopolista eleva o sistema de contradições da ordem burguesa nos seus traços de exploração, alienação e transitoriedade histórica, segundo a crítica marxista a constituição da organização monopolista viabilizou seu principal objetivo: o acréscimo dos lucros capitalista através do controle dos mercados. Assim, a organização monopólica da economia capitalista, faz crescer os preços das mercadorias e serviços, eleva as taxas de lucros nos setores monopolizados, gerando um subconsumo e redução na taxa de lucro de investimentos gerados pela concorrência, economia de trabalho pela inovação tecnológica; por fim, o aumento da taxa de afluência de trabalhadores industrial de reserva.
Nesse período, dois elementos fazem ingresso no cenário social: a supercapitalização, o capital acumulado cresce dificultando sua valorização; o parasitismo instaurado na vida social em razão do monopólio. O capitalismo monopolista conduz a contradição: socialização da produção e apropriação privada. Novos mecanismos no desenvolvimento vitimizam-se na acumulação e valorização capitalista e o eixo da intervenção estatal na idade do monopólio serve para