questão racial nos EUA no séc. XX
A questão racial nos Estados Unidos é algo tratado com delicadeza e não é de hoje. Para podermos entender melhor isso, devemos fazer um breve retrocesso histórico desde o surgimento daquilo que viria a se tornar uma das maiores superpotências mundiais: os Estados Unidos da América.
O racismo lá adquiriu um caráter “declarado” e bem explicito, enquanto que em outros países, como os que adotaram a escravidão como mão-de-obra na época da colonização (como o Brasil, por exemplo), o racismo acabou sendo “revelado” com o passar do tempo. Prova disso é que não chegamos ao ponto de um apartheid.
Para começo de conversa, devemos responder a seguinte pergunta: como os negros chegaram ao continente americano? No final da idade média o sistema feudal ruiu emergindo assim o mercantilismo que posteriormente daria lugar ao capitalismo, atual sistema econômico e social vigente no mundo.
Basicamente o acumulo de bens como o ouro e a prata (metalismo) definia o poderio de um Estado (ou pelo menos acreditava-se nisso naquela época) então houve grandes navegações para explorar outras áreas além-mar, até então “desconhecidas”. Foi esse o intuito com o qual eles implantaram as colônias aqui no novo continente. As colônias nada mais eram do que senão meios para que a metrópole enriquecesse; tudo o que era explorado aqui era comercializado na Europa. Mas e a mão-de-obra necessária para tal? Onde a conseguiriam? E barata? É, pois é, os negros. Eles foram arrancados de suas terras natais, acabaram por se tornar mercadorias, a mão-de-obra barata que serviria aos interesses mercantilistas, os interesses das metrópoles.
Vale muito ressaltar as grandes diferenças no modo de colonização entre as colônias do sul (portuguesas/espanholas) e as do norte (inglesas principalmente, mas também haviam colônias francesas), essas diferenças seriam fundamentais para a formação cultural, social e econômica dos futuros países dali.
As colônias do