quem é o homem mais bonito do mundo?
- JUSTIN DREW BIEBER
bundos´, o ´surfistas´, os gays e todos os demais ´outros´ com os quais temos familiaridade, são uma espécie de ´conhecimento´, um saber, baseado em formulações (...) que no fundo transforma a diferença pura e simples num juízo de valor perigosamente etnocêntrico.
A prática etnocêntrica pode fazer parte integrante de várias culturas, como dos comportamentos de muitos de seus membros. É uma forma de autovalorização em que a cultura do “Eu” é vista por seus integrantes como natural, certa, real e racional e a interpretação de outra cultura é distorcida pelos valores centrados apenas na cultura do “Eu”, a partir de uma comparação com base numa visão evolucionista (GOMES, 2012, p. 54).
Desse modo, é importante abolir qualquer atitude etnocêntrica para que o homem possa abrir-se, sem pré-julgamentos, ao contato e conhecimento de outras culturas (o “Outro”), embora não seja um processo simples, porque requer uma autoconscientização e autocrítica permanente: “Superar o etnocentrismo é o primeiro passo para o sujeito pensante, ou o pesquisador, snceito de cultura no lugar do conceito de raça, porque a diferença entre os povos é de ordem cultural e não racial. Desenvolveu uma intensa luta contra o conceito limitado de raça, pois ao utilizá-lo pode-se supor a existência de pureza racial de alguns grupos sociais e a impureza de outros grupos sociais. No mundo contemporâneo chega-se a incorrer em exemplos graves de racismo: práticas racistas presentes nas ideias nazistas de meados do século XX e que, atualmente, demarcam os ideais de grupos neonazistas que assolam a vida social (CASTRO, 2012).
A crítica ao racismo, empreendida por Franz Boas, é considerada uma das grandes conquistas na luta contra o preconceito. Nesse sentido, criticava as práticas do xenofobismo (aversão ao estrangeiro) e da discriminação racial atuantes na cultura. É importante enfatizar que Boas compreende