Quem ama o feio bonito lhe parece
A atividade proposta pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai - IDEAU para o curso de Pedagogia, nível VI foi Contos de Fadas. Neste semestre o grupo é composto pelas acadêmicas Gladis, Juciéli, e Sandra C, que contempla a disciplina de Prática Pedagógica VI , tendo como orientadora do grupo a professora e coordenadora geral do Projeto do Teórico- Prático a professora Angelice M.B. Slaviero. A oficina do teórico-prático será desenvolvida no Lar dos Idosos, e na APAE. Reunimo-nos e decidimos desenvolver nosso trabalho baseadas na contação de história. Ficou decidido que a história a ser contada em ambos os lugares seria O PATINHO FEIO, adaptado do conto de Hans Chistian Andersen. Até há pouco tempo, pensava-se que a alfabetização resumia-se a isso: transformar os sinais pretos sobre a folha branca em sons constituidores de palavras. Habilidade semelhante é a de “saber ler” outras linguagens que não a do alfabeto, como o Código Morse, o Braille, as partituras musicais. Isso é leitura? Sem dúvida, mas é o seu nível mais elementar, e não é esse tipo de leitura que temos em mente quando pensamos em leitura na escola, ou em qualquer outro lugar. Outra forma de leitura é a que Paulo Freire denominou leitura de mundo. Diferentemente da leitura mecânica, na qual nos iniciamos na escola, a leitura de mundo é um processo continuado, que começa no berço e só se encerra no leito de morte. Desse aprendizado ninguém é excluído, para a escola da vida não há limitação de verbas, nela não se tiram férias nem se promovem greves. A leitura de mundo nos ensina a ler mais do que os sinais pretos sobre a folha branca, ela nos ensina o significado das nuvens no céu, a promessa de um sorriso, revela-nos a impaciência atrás de um