Queixa crime

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP.

Maria das Flores, brasileira, casada, administradora de empresas, portadora do RG n.º 48658235-02 e do CPF n.º 436955236-3, residente e domiciliada na Rua Luis Silveira, n.º 4523, Bairro Bela Vista, Cidade São Paulo, Estado São Paulo, por intermédio de sua advogada e bastante procuradora (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua Bento Faria, nº 2569, Bairro Centro, Cidade São Paulo, Estado São Paulo, onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência oferecer

QUEIXA-CRIME

em face de

João das Neves, brasileiro, casado, empresário, portador do RG n.º 45369256-03 e do CPF n.º 586366248-2, residente e domiciliado na Rua Laurindo de Carvalho, n.º 5236, Bairro Jardim Florido, Cidade São Paulo, Estado São Paulo, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

DOS FATOS A querelante é alta funcionária da empresa “ATR”, no centro de São Paulo, Capital. Frequentemente o querelado, que era seu superior hierárquico na supracitada empresa, tinha, para com a querelante, atitudes estranhas, tais como, cantadas e insinuações, mas que ela, temendo perder seu emprego, não efetuara nenhuma reclamação até então. No dia 01.06.2012 sem que a querelante modificasse o tratamento respeitoso que sempre dispensou ao querelado, este, prevalecendo-se de sua condição na empresa, a chamou em sua sala. Quando a querelante ingressou na sala, o querelado trancou a porta, exigindo então, favores sexuais. Visivelmente alterado, o querelado gritou com a querelante, dizendo que se ela não concordasse com o ato sexual, este iria demiti-la. Outros funcionários da empresa, ao escutarem os gritos da querelante, foram imediatamente ao seu socorro, abrindo a sala do querelado com o uso de uma chave mestra, encontrando a querelante aos prantos. Neste momento, o querelado saiu