Queixa crime
MARIA DA SILVA, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), residente e domiciliada na Rua das Palmeiras, nº (x), Botafogo, portadora do RG nº xxxxxxxx-x, inscrita no CPF/MF sob o nº XXXXXXXXX-XX, por intermédio de sua advogada e bastante procuradora (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ....., onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor
QUEIXA-CRIME
Em face de
JOANA DIAS, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), residente e domiciliada na Rua das Palmeiras, nº x, Botafogo, portadora do RG nº xxxxxxxx-x, inscrita no CPF/MF sob o nº xxxxxxxxx-xx, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DOS FATOS
No dia .... de .... a querelante andava pelo prédio onde reside quando, abrupta e inopinadamente, a querelada, sua vizinha deliberada e gratuitamente, sem que houvesse qualquer discussão ou motivação de ordem pessoal - passou a agredi-la moralmente, desferindo-lhe uma série de imprecações, como por exemplo: “favelada”, “maluca”, “oxigenada”, “lipoaspirada” e “exploradora de maridos”.
A intenção era evidente: ridicularizar, causar escândalo, submeter, enfim, a querelante a injusto e imerecido vexame perante seus vizinhos.
A querelante, com efeito, julga-se imerecedora da humilhação a que foi submetida, tanto mais porque convicta de que nada fez à querelada, como a qualquer outra pessoa, capaz de justificar esse desvio de conduta.
Essas são, Excelência, as relevantíssimas razões fáticas pelas quais se bate às portas desse r. Juízo, em busca da providencial proteção jurisdicional.
DO DIREITO
As gratuitas agressões verbais arrotadas pela querelada foram, como se vê, de supina gravidade, porque - em indisfarçável manifestação de menosprezo, e