Queimada Viva
Os seus ferimentos face às queimaduras a que foi sujeita não podiam ser tratados, as dores eram contínuas e cada dia mais insuportáveis.
A própria Souad entendia a sua condição de mulher charmuta, “ Sou uma rapariga impura, se me queimaram foi porque merecia, porque não sou casada e estou grávida”.
Com isto, o seu sofrimento e desejo de morrer aumentavam à medida dos dias, nomeadamente quando a sua família vai visita-la ao hospital, e tentam assassina-la. E ela compreendia, era, sem dúvida, uma vergonha, terem um membro familiar como ela. Após este episódio, nasce a criança que estava esperava, sem Souad, quase se aperceber, face às dores que sempre a acompanhavam. Este nasce e levam-no, Souad também dispensava vê-lo, ela queria era morrer o mais rápido possível, já que era a única solução e esperanças, já não tinha á muito tempo.
Neste momento de desespero, aparece uma nova personagem nesta história, Jacqueline. Encontra-se no Médio Oriente, onde trabalha para uma organização humanitária. A sua função é percorrer os hospitais em busca de crianças deficientes, abandonadas e mal nutridas; actua em colaboração com a Cruz Vermelha Internacional e com outras, que, também ebglobavam organizações de Palestinianos e Israelitas.
Mas, só ao fim de setes anos, é que ouviu falar nestes casos de mulheres assassinadas, um choque para si, já que é uma mulher oriunda do Ocidente, onde estes pensamentos são absolutamente reprovadores e desconhecidos, até.
Esta mulher, tenta, então, investigar melhor estes casos, com esperança de puder ajudar de alguma forma, logo vai informar-se com uma amiga cristã, esta vai contar-lhe o recente caso de