Relatório Biologia Catalase do Fígado
Durante a experiência foram realizados 8 ensaios diferentes, os resultados obtidos em cada um dos tubos foram analisados tendo em conta a efervescência dentro do tubo após a adição de peróxido de hidrogénio e a quantidade de oxigénio libertada. No tubo 1, após a adição de peróxido de hidrogénio, foi possível verificar alguma reacção, embora muito suave, havendo efervescência. Quando realizámos o teste da chama, para inferir a quantidade de oxigénio, ao aproximar o fósforo do tubo não houve grandes alterações na chama, mas deveria haver, o que nos indica que algo correu mal. Nos ensaios 2,3,4 e 5 sujeitámos o fígado a diversos factores para verificar se estes teriam ou não influência na expressão da enzima catalase. Os resultados obtidos ficaram dentro dos parâmetros por nós esperados. O tubo 2,contendo fígado cozido, em comparação com os tubos restantes fez muito menos efervescência e ao aproximar a chama do fósforo do tubo não há uma grande alteração desta, revelando assim que não houve libertação de muito oxigénio, tivemos uma reacção muito suave, assim percebemos que o facto de o fígado ter sido sujeito a altas temperaturas ao ser cozido teve alguma implicação no futuro funcionamento das enzimas que não lhes permite voltar a ser funcionais. Relativamente aos tubos 3 e 5 foram, sem dúvida, aqueles em que se deu uma maior reacção, havendo muita efervescência, principalmente em comparação com os restantes tubos. O teste da chama nestes tubos também foi muito bem sucedido sendo visível uma grande alteração da chama ao ser aproximada dos tubos, tínhamos uma chama mais intensa e que crepitava, sinal de que se libertou muito oxigénio. Com estes dados podemos inferir que tanto o pH como a superfície de contacto do fígado são factores que influenciam bastante o funcionamento da enzima, esta enzima funcionou bem num meio ácido (na nossa experiência o papel indicador de pH deu-nos o valor 4) será que outras enzimas também iriam reagir bem a um