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CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DEPARTAMENTO DAS CLÍNICAS VETERINÁRIAS
DISCIPLINA: TÉCNICA OPERATÓRIA
CICATRIZAÇÃO
EDITOR: Prof. Dr. LUIZ CARLOS RÊGO OLIVEIRA
São Luís/2013
INTRODUÇÃO
Toda a reparação de tecido mole, quer seja acidental ou provocada, é essencial a mesma, a diferença reside na preparação do tecido onde se efetuará a operação. Em alguns casos, esta preparação se realiza antes que ocorra a ferida; em outros, ocorre na presença da mesma.
Na maioria dos casos nos ocuparemos de cirurgia programada, porém é importante possuir alguns conhecimentos sobre o tratamento de lesões existentes nos tecidos moles, o que nos permitirá compreender os processos regenerativos tão vitais nas intervenções cirúrgicas. Dentro das considerações gerais da reparação do tecido, existem alguns fatores que devem ser relembrados com mais precisão, pois são de suma importância no progresso da reparação. Estes fatores podem dividi-se, por conveniência didática, em dois grupos: aqueles que comprometem todo o organismo e outros que exercem influência nos tecidos específicos implicados da ferida.
Entre os fatores que influenciam a reparação de uma ferida, se incluem o estado de nutrição do animal, sua idade e qualquer enfermidade que comprometa o organismo. A hipoproteinemia e a desidratação são também fatores que afetam o organismo em geral, inclusive podem interferir na reparação da ferida. As deficiências vitamínicas também reduzem o poder cicatrizante. A vitamina A desempenha um importante papel na regeneração das membranas mucosas; por outro lado, a deficiência de vitamina C é pouco freqüente em cães, mesmo sabendo-se que esta é uma causa direta de cicatrização tecidual tardia no homem.
Existe a crença generalizada de que a cortisona e o ACTH retardam a regeneração dos tecidos nos animais; entretanto, parece haver algumas divergências quanto