Queda da Ponte Tacoma Narrows
Eventualmente ouvimos falar de falhas em construções. Algumas são pequenas e cômicas, outras se tornam pontos turísticos, mas alguns erros podem ser trágicos! Essas construções comprometidas servem para ensinar a alunos de engenharia o que não fazer.
Um exemplo já muito conhecido de erro de projeto é a ponte Tacoma Narrows. Inaugurada em 1938, essa ponte tinha 1600 metros de comprimento e balançava com tanta violência que foi apelidada de “Grande Galopante” pelos moradores locais.
A Ponte de Tacoma está localizada sobre o Estreito de Tacoma, Washington, Estados Unidos. Sua queda ocorreu no dia 7 de Novembro de 1940 e foi devido a um colapso gerado por fortes ventos. Ela sempre balançava, porém neste dia o vento atingiu uma velocidade de aproximadamente 65 km por hora; com isto começou a gerar movimentos de torção, vindo a estrutura a colapsar.
Tudo se deu pelo efeito de um fenômeno chamado ressonância.
Assim como a cadeira de balanço ganha velocidade pouco a pouco a cada novo empurrão, a Ponte de Tacoma começou a oscilar cada vez mais forte, a cada vez que a os ventos a 65km/h lhe davam um “empurrãozinho”.
Este fenômeno nunca antes havia sido considerado como algo possível de afetar uma obra daquela magnitude e tamanho e graças ao desastre da Ponte de Tacoma a história da engenharia civil mudou para sempre.
Sempre que um corpo capaz de oscilar sofrer uma série periódica de impulsos, com uma frequência igual a uma das frequências naturais de vibração do corpo, este, em geral é posto em vibração com uma amplitude relativamente grande. Esse fenômeno é chamado de ressonância e diz-se que o corpo entra em ressonância com os impulsos aplicados.
Uma ponte, ou qualquer estrutura, é capaz de vibrar com certas frequências naturais. Se a marcha regular de um pelotão de soldados for próxima de umas das frequências naturais de vibração da ponte, esta poderá romper por atingir uma amplitude de vibração muito alta. Por este motivo que