QUATRO PECADOS A SEREM EVITADOS PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA
INTRODUÇÃO
Em nossa vida diária convivemos com muitas pessoas e, não é raro, depois de algumas conversas, saimos com a sensação de que não deveríamos ter dito algo ou que o jeito com o qual algo foi dito pareceu inadequado. Por isso, apresentamos quatro atitudes a serem evitadas, envolvendo a linguagem falada, vislumbrando uma melhor convivência em sociedade. PECADO: ALGO A SER EVITADO!
O conceito de pecado empregado neste texto se refere a algo a ser evitado com risco de se cometer equívocos. Não assume qualquer relação com o aspecto religioso, mas com o preceito de respeito ao outro, como necessidade básica para uma boa convivência. O que se entende por boa convivência não significa passividade ou submissão ou, ainda, de que sempre deve haver consenso, mas que, mesmo na divergência o respeito à discordância esteja presente.
Desta maneira, a proposição destes quatro pecados quando se fala é no sentido de que alguns cuidados devem ser tomados para evitar atitudes maniqueístas, discriminadoras ou preconceituosas frente ao diferente do que pensamos. Resolvemos utilizar como estratégia o termo “pecado”, não para provocar medo ou culpa (quando infringido), mas como recurso para um maior cuidado, uma atenção mais redobrada, um olhar mais aguçado, de si e do outro, desprovido, o máximo possível de julgamento ou valoração.
Foucault (1987) aponta que a educação, muitas vezes, pautada pelo medo, produz efeito mais imediato que aquela produzida pela consciência. Podemos questionar dado o processo que envolve o medo, no entanto, muitas vezes, a tomada de consciência, por si só, não basta para que o indivíduo supere atitudes que ele mesmo ou o meio ao seu redor considerem inadequadas e, portanto, que precisam ser modificadas. Aprender sobre alguma coisa somente não basta, a mudança de atitude é que de fato indica o aprendizado e isto é mais profundo e complexo, envolvendo o inconsciente.
Vamos